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Histórico

Linha do tempo

2012
Profhistória (2012)

O projeto do ProfHistória começou a se materializar em 2012, a partir do interesse de um grupo de professores do estado do Rio de Janeiro pela proposta da CAPES relativa à criação de cursos de mestrado profissional em rede nacional tendo como público-alvo os professores da educação básica que atuam nas redes públicas. A proposta foi apresentada pela professora Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ) e desenvolvida por docentes vinculados a seis instituições do Rio de Janeiro, a saber: Alexandre Fortes (UFRRJ), Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro (UFRJ), Carmen Teresa Gabriel Anhorn (UFRJ), Felipe Magalhães (UFRRJ), Giselle Martins Venâncio (UFF), Helenice Aparecida Bastos Rocha (UERJ), Keila Grinberg (UNIRIO), Luís Reznik (UERJ e, na ocasião, PUC-Rio), Marcelo de Souza Magalhães (UNIRIO), Márcia de Almeida Gonçalves (UERJ), Mariana de Aguiar Ferreira Muaze (UNIRIO), Rebeca Gontijo Teixeira (UFRRJ) e Regina Maria da Cunha Bustamante (UFRJ). Esse grupo inicial foi responsável pela elaboração do projeto submetido à CAPES e do Regimento do Mestrado Profissional de Ensino em História. No início, participaram docentes vinculados a seis instituições de ensino superior da Região Sudeste do país (UFRJ, UERJ, UNIRIO, UFRRJ, UFF e PUC-Rio), cinco da Região Sul (UFRGS, FURG, UFSM, UDESC e UFSC) e uma da Região Norte (UFT).

2013
Profhistória (2013)

O projeto do ProfHistória começou a se materializar em 2012, a partir do interesse de um grupo de professores do estado do Rio de Janeiro pela proposta da CAPES relativa à criação de cursos de mestrado profissional em rede nacional tendo como público-alvo os professores da educação básica que atuam nas redes públicas. A proposta foi apresentada pela professora Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ) e desenvolvida por docentes vinculados a seis instituições do Rio de Janeiro, a saber: Alexandre Fortes (UFRRJ), Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro (UFRJ), Carmen Teresa Gabriel Anhorn (UFRJ), Felipe Magalhães (UFRRJ), Giselle Martins Venâncio (UFF), Helenice Aparecida Bastos Rocha (UERJ), Keila Grinberg (UNIRIO), Luís Reznik (UERJ e, na ocasião, PUC-Rio), Marcelo de Souza Magalhães (UNIRIO), Márcia de Almeida Gonçalves (UERJ), Mariana de Aguiar Ferreira Muaze (UNIRIO), Rebeca Gontijo Teixeira (UFRRJ) e Regina Maria da Cunha Bustamante (UFRJ). Esse grupo inicial foi responsável pela elaboração do projeto submetido à CAPES e do Regimento do Mestrado Profissional de Ensino em História. No início, participaram docentes vinculados a seis instituições de ensino superior da Região Sudeste do país (UFRJ, UERJ, UNIRIO, UFRRJ, UFF e PUC-Rio), cinco da Região Sul (UFRGS, FURG, UFSM, UDESC e UFSC) e uma da Região Norte (UFT).

2014
Profhistória (2014)

A primeira reunião do Pleno Nacional – composto pela CAN e os coordenadores das instituições associadas – ocorreu na sede da CAPES, em 12 e 13 de fevereiro de 2014. Desde então, a CAN realiza reuniões ordinárias mensais e, duas vezes por ano, reúne-se em plenária com todos os coordenadores locais. Visando a começar a primeira turma no segundo semestre de 2014, iniciou-se o planejamento para o processo seletivo nacional, que foi unificado e realizado sob a coordenação da CAN, em parceria com o Departamento de Seleção Acadêmica (DSEA) da UERJ. Em março de 2014 foi publicado o edital de seleção com 152 vagas distribuídas pelas 12 universidades associadas (UFRJ, UERJ, UFF, UFRRJ, UNIRIO, PUC-RIO, UFT, UDESC, UFSC, UFRGS, UFSM, FURG). Foram efetivadas 1.667 inscrições. Como previsto, em 18 de maio de 2014 foi realizado o exame nacional, constando de duas provas, uma objetiva e outra discursiva, aplicado presencialmente nas cidades onde se localizavam as instituições associadas. Foram aprovados 368 candidatos, dos quais 144 foram matriculados. Todos os 128 discentes que eram professores da rede pública da educação básica receberam bolsa de mestrado. Faziam parte do ProfHistória 102 docentes, em 12 Instituições de Ensino Superior.

2015
Profhistória (2015)

Em abril de 2015 foi aberto o edital para adesão de novas instituições associadas ao ProfHistória. Do total de 43 propostas recebidas, foram aprovadas 18, assim distribuídas: três na Região Centro-Oeste (UNEMAT, UFMT e UEMS), cinco na Nordeste (UNEB, UFS, UFPE, URCA e UFRN), duas na Norte (UFPA e UNIFAP), quatro na Sudeste (UNICAMP, UNIFESP, USP e UFMG) e quatro na Sul (UFPR, UEPG, UEM e UNESPAR).

2016
Profhistória (2016)

Em março de 2016, foi publicado o edital de seleção para a segunda turma de alunos. Neste momento, a UFMG e a USP, aprovadas para ingressar no ProfHistória, desistiram de concorrer à seleção, e a FURG resolveu não mais participar da rede nacional. Dessa forma, foram oferecidas 423 vagas para 27 instituições associadas, abrangendo todas as regiões do Brasil. Com a segunda turma, o ProfHistória atingiu uma dimensão nacional, permitindo impactar mais significativamente a educação básica. Inscreveram-se 3.281 candidatos e foram aprovados 794, dos quais 413 alunos se matricularam. Nessa ocasião, a CAPES manteve apenas as 128 bolsas já concedidas para a primeira turma.

2017
Profhistória (2017)

Em julho de 2017, foi publicado o edital para a seleção da terceira turma, que iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2018. Os membros da CAN junto com os coordenadores locais, em plenária, deliberaram pela realização de seleções anuais, doravante, de forma que o ingresso de mestrandos se efetive no primeiro semestre e coincida com o início do ano letivo nas escolas, possibilitando aos professores da educação básica melhor planejamento das suas atividades. Foram oferecidas 467 vagas para as 27 instituições associadas. Inscreveram-se 3.324 candidatos e foram aprovados 999. As matrículas de 453 classificados foram realizadas em dezembro. Conforme a Portaria n. 61, de 22 de março de 2017, a CAPES disponibilizou bolsas para 30% dos matriculados. Ainda em julho, em reunião da CAN e dos coordenadores das Comissões Acadêmicas Locais, ocorrida por ocasião da reunião nacional da Associação Nacional de História (ANPUH), em Brasília, foi eleita nova coordenação nacional do ProfHistória, que tomou posse em outubro, ficando assim constituída: Luís Reznik (UERJ – coordenador nacional), Regina Bustamante (UFRJ – coordenação adjunta), Alessandra Carvalho (UFRJ – coordenação de bolsas), Isabel Guillen (UFPE – coordenadora de avaliação), Cristina Meneguello (UNICAMP), Osvaldo Cerezer (UNEMAT) e Solange Andrade (UEM), os três últimos representantes das linhas de pesquisa. No início de 2018, Ana Maria Monteiro (UFRJ) tomou posse como coordenadora adjunta, em substituição à Regina Bustamante. Em 2019, Monica Martins da Silva (UFSC) substituiu Solange Andrade. No mesmo ano, foi instituído o Prêmio Melhor Dissertação da Turma 2014. Após avaliação de comissão nomeada especialmente para o evento, foram premiadas seis dissertações, no ano de 2018. Também foi regulamentada a oferta de disciplinas em formato remoto, oferecidas para toda a rede do ProfHistória. Faziam parte do ProfHistória 343 docentes, em 27 Instituições de Ensino Superior.

2018
Profhistória (2018)

O edital para ingresso discente para o ano seguinte foi publicado com a oferta de 482 vagas para as 27 instituições associadas. Inscreveram-se 2.487 candidatos e foram aprovados 886. As matrículas de 469 classificados foram realizadas em dezembro. A turma que ingressou em 2019 recebeu 172 bolsas, decorrente da distribuição extraordinária de mais algumas bolsas para classificados pelo sistema de reserva de vagas (cotas). A despeito da seleção unificada nacionalmente, cada instituição associada tem autonomia para propor critérios para reserva de vaga e, nesta seleção, 16 instituições apresentaram critérios variados. Em outubro, foi publicado o segundo edital de adesão de novas instituições associadas à rede. Esperava-se acrescentar de 10 a 15 núcleos, especialmente em regiões não atendidas pelo curso. Todos os docentes, das então 27 instituições associadas, foram avaliados em 2018, em processo de recredenciamento, a partir do que consta no artigo 3º da Norma de Credenciamento e Recredenciamento Docente, aprovada em 2017. Foi aplicado o primeiro questionário de avaliação para todos os discentes, matriculados e egressos.

2019
Profhistória (2019)

Após analisar 28 propostas recebidas, a comissão de seleção aprovou 12 novas instituições associadas, assim distribuídas: três na Região Norte (UFAC, UFRR e UNIFESSPA), sete na Região Nordeste (UESPI, UFMA, UFC, UERN, UPE, UFPB e UESB), uma na Região Centro-Oeste (UFG) e uma na Região Sudeste (UFU). Doravante a rede é integrada por 39 instituições associadas. O edital para a seleção de ingresso para a quinta turma foi publicado em julho de 2019 e ofereceu 711 vagas. Algum mecanismo de reserva de vagas (cotas) foi implementado por 26 das 39 instituições associadas, mais uma vez utilizando critérios diferenciados por IES. Inscreveram-se 3.575 candidatos, dos quais 951 foram aprovados e 627 matriculados para ingresso em março de 2020. Em outubro, foi realizado o I Congresso Nacional do ProfHistória, em Salvador. Foi aplicado o segundo questionário de avaliação para toda a rede, docentes, discentes e egressos.

2020
Profhistória (2020)

Uma nova Coordenação Acadêmica Nacional tomou posse em outubro de 2020. É composta por: Luís Reznik (UERJ – coordenador nacional), Monica Lima e Souza (UFRJ – coordenação adjunta), Alessandra Carvalho (UFRJ – coordenação de bolsas), Marcelo de Souza Magalhães (UNIRIO – coordenador de avaliação), Monica Martins da Silva (UFSC), Renan Marques Birro (UPE) e Heloísa Selma Fernandes Capel (UFG), os três últimos representantes das linhas de pesquisa. Faziam parte do ProfHistória 533 docentes, em 39 Instituições de Ensino Superior. O ProfHistória completou seis anos e meio em dezembro de 2020, com uma trajetória bem-sucedida de formação de quadros para o ensino de História da educação básica. Nas suas cinco turmas (2014, 2016, 2018, 2019 e 2020) foram matriculados 2.107 discentes/professores da educação básica, dos quais 782 já foram titulados e apenas 184 abandonaram. No dia 20 de março de 2020, o governo federal decretou estado de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus. Decisões semelhantes por parte de autoridades estaduais levaram à suspensão das atividades nas instituições de ensino básico e superior em todo o país. Nos meses seguintes, cada universidade regulamentou sua transição para o ensino remoto, incluindo os modos de oferta de disciplinas, exames de qualificação e defesas de mestrado, e redefiniu seu calendário letivo. Várias iniciativas foram implementadas, por conta da nova situação, em especial a reorganização da rede para atividades remotas. Antes de 2020, a rede do ProfHistória havia desenvolvido uma experiência inicial com disciplinas a distância, com vistas à ampliação futura. Com a instalação do ensino remoto em todas as instituições, essa experiência se tornou possível em escala nacional. Cada universidade ofertou determinado número de vagas para estudantes externos, o que levou à formação de turmas com mestrandos de diferentes cidades e estados que puderam debater com docentes de várias instituições, desenvolver discussões a partir de realidades educacionais diversas e aprofundar os contatos dentro da rede do ProfHistória. Essa experiência, portanto, demonstrou a potencialidade de formas de ensino remoto de conectar os corpos docente e discente do programa de modo mais consistente e de impactar os debates teórico-metodológicos e os objetos de pesquisa dos mestrandos. Outra ação resultante da pandemia foi a organização do I Ciclo Virtual de Debates do ProfHistória. Entre 19 de maio e 23 de junho, ocorreram 21 mesas de debate sobre temas concernentes ao ensino de História e ao ProfHistória. Outros eventos acadêmicos de caráter regional e local foram organizados por instituições associadas da rede. São exemplos o III Seminário ProfHistória – Diálogos na pesquisa em ensino de História, reunindo docentes e mestrandos da Unicamp, UEPG e Unifesp, que migrou para o formato remoto em 2020, e o Fórum Online “Sextou” no ProfHistória, da Unifesspa, que promoveu mesas em que pesquisadores de várias instituições associadas do ProfHistória e de outras universidades debatiam um tema. Cabe destacar, ainda, a produção do podcast #ProfCast, que disponibilizou 12 programas nos quais dois discentes do ProfHistória, mediados por um docente, relatam e debatem suas experiências como professores do ensino básico durante a pandemia. A exemplo do que ocorreu com as disciplinas ofertadas por via remota, todas essas iniciativas aprofundaram as articulações regionais e nacionais dentro da rede do ProfHistória e demonstraram a urgência de seguir explorando as possibilidades oferecidas pelos meios virtuais para poder propiciar aos mestrandos as melhores condições possíveis.