Uma nova Coordenação Acadêmica Nacional tomou posse em outubro de 2020. É composta por: Luís Reznik (UERJ – coordenador nacional), Monica Lima e Souza (UFRJ – coordenação adjunta), Alessandra Carvalho (UFRJ – coordenação de bolsas), Marcelo de Souza Magalhães (UNIRIO – coordenador de avaliação), Monica Martins da Silva (UFSC), Renan Marques Birro (UPE) e Heloísa Selma Fernandes Capel (UFG), os três últimos representantes das linhas de pesquisa. Faziam parte do ProfHistória 533 docentes, em 39 Instituições de Ensino Superior. O ProfHistória completou seis anos e meio em dezembro de 2020, com uma trajetória bem-sucedida de formação de quadros para o ensino de História da educação básica. Nas suas cinco turmas (2014, 2016, 2018, 2019 e 2020) foram matriculados 2.107 discentes/professores da educação básica, dos quais 782 já foram titulados e apenas 184 abandonaram. No dia 20 de março de 2020, o governo federal decretou estado de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus. Decisões semelhantes por parte de autoridades estaduais levaram à suspensão das atividades nas instituições de ensino básico e superior em todo o país. Nos meses seguintes, cada universidade regulamentou sua transição para o ensino remoto, incluindo os modos de oferta de disciplinas, exames de qualificação e defesas de mestrado, e redefiniu seu calendário letivo. Várias iniciativas foram implementadas, por conta da nova situação, em especial a reorganização da rede para atividades remotas. Antes de 2020, a rede do ProfHistória havia desenvolvido uma experiência inicial com disciplinas a distância, com vistas à ampliação futura. Com a instalação do ensino remoto em todas as instituições, essa experiência se tornou possível em escala nacional. Cada universidade ofertou determinado número de vagas para estudantes externos, o que levou à formação de turmas com mestrandos de diferentes cidades e estados que puderam debater com docentes de várias instituições, desenvolver discussões a partir de realidades educacionais diversas e aprofundar os contatos dentro da rede do ProfHistória. Essa experiência, portanto, demonstrou a potencialidade de formas de ensino remoto de conectar os corpos docente e discente do programa de modo mais consistente e de impactar os debates teórico-metodológicos e os objetos de pesquisa dos mestrandos. Outra ação resultante da pandemia foi a organização do I Ciclo Virtual de Debates do ProfHistória. Entre 19 de maio e 23 de junho, ocorreram 21 mesas de debate sobre temas concernentes ao ensino de História e ao ProfHistória. Outros eventos acadêmicos de caráter regional e local foram organizados por instituições associadas da rede. São exemplos o III Seminário ProfHistória – Diálogos na pesquisa em ensino de História, reunindo docentes e mestrandos da Unicamp, UEPG e Unifesp, que migrou para o formato remoto em 2020, e o Fórum Online “Sextou” no ProfHistória, da Unifesspa, que promoveu mesas em que pesquisadores de várias instituições associadas do ProfHistória e de outras universidades debatiam um tema. Cabe destacar, ainda, a produção do podcast #ProfCast, que disponibilizou 12 programas nos quais dois discentes do ProfHistória, mediados por um docente, relatam e debatem suas experiências como professores do ensino básico durante a pandemia. A exemplo do que ocorreu com as disciplinas ofertadas por via remota, todas essas iniciativas aprofundaram as articulações regionais e nacionais dentro da rede do ProfHistória e demonstraram a urgência de seguir explorando as possibilidades oferecidas pelos meios virtuais para poder propiciar aos mestrandos as melhores condições possíveis.